Sobre novos mundos (2021)
Há mundos desconhecidos dentro de si e em cada um. Há um passado de marcas e veladuras, muita das vezes, fantasmagóricas e dolorosas. Por isso, o amanhã é um projeto de refazer a si próprio ou uma tarefa de voltar ao éden para remover ilusões e usar seus próprios filtros e imaginação.
Cambiantes e inundados pela contemporaneidade de imagens diárias e pelo reflexo da tela do celular, temos uma nova paisagem cotidiana, que não é só natureza, mas urbe, tecnologia e novas perspectivas. Entre rasuras e esboços novos mundos eclodem da força do desejo entre contusões e convulsões. A inscrição vence a morte.
O indizível segrega corpos e a linguagem berra abismos para um povo que mal sabe que país é. Então, tocar nos fios que ligam memórias e raízes, é como reencontrar a natureza, pois o corpo tem memória e tem relação direta com o espaço que ocupa.
Ponto, linha, superfície, luz e sombra, cor e volume, são os elementos plásticos que formam tudo aquilo que tocamos ou vemos, assim como nós, um corpo além do físico de paisagem e passagem. Penso o corpo no espaço, em trânsito, onde o ato caminhar gera um movimento criativo de deslocar elementos do cotidiano para o campo da arte, reconfigurando camadas, espaço e tempo psicológico, cocriando, assim, novos mundos, que visibilizo em fotomontagens e performances.
Tudo aquilo que possui peso e ocupa espaço no universo é matéria, e se o objetivo da arte é libertar, o corpo é o primeiro oráculo, pois o artista tem o poder de manipular o campo simbólico, incluir e alterar novas percepções de mundos.
Sou um corpo não branco, não brasileiro, reescrevendo o exílio, em territórios que habito, na passagem e em paisagens, onde a língua, é um instrumento para compreender, controlar e manipular a realidade, e sendo assim, como vejo o mundo e como me construo pavimentam minha poética.
O futuro no presente é um portador de possibilidades e tecer cenários onde diversidade e cura promovam um processo terapêutico e de intervenção social, será converter nossa mente no modo criação, pois tudo o que pensamos é influenciado na matéria. Uma folha, um corpo, um espelho. Qual é o objeto em questão? Sou um lugar e uma voz no mundo. Qual meu gesto político como artista se imagino novos mundos?
Sempre existirão caminhos após os escombros. Penso na busca de uma bio arquitetura de si, onde o mundo visível é a manifestação do invisível e o hoje é tudo que existe. Plantemos palavras e intenções, pois a arte é uma fonte que alimenta lutas, resistências e a manutenção da vida.
O artista é um xamã e cria suas próprias narrativas, e assim como as fronteiras são criações mutáveis e renováveis, há um método nas memórias, afetividades e construções de ser e estar, na qual a percepção de si mesmo através do movimento de questionar, pensar e transformar, tornam uma única linha em labirinto, diásporas e conexões.
Assim como a natureza, o corpo tem suas narrativas, ao que questiono sobre a paisagem na arte, na natureza e no próprio corpo, ao mobilizarem o fazer artístico de morrer e renascer. Sou um novo mundo. A arte cura?
Há mundos desconhecidos dentro de si e em cada um. Há um passado de marcas e veladuras, muita das vezes, fantasmagóricas e dolorosas. Por isso, o amanhã é um projeto de refazer a si próprio ou uma tarefa de voltar ao éden para remover ilusões e usar seus próprios filtros e imaginação.
Cambiantes e inundados pela contemporaneidade de imagens diárias e pelo reflexo da tela do celular, temos uma nova paisagem cotidiana, que não é só natureza, mas urbe, tecnologia e novas perspectivas. Entre rasuras e esboços novos mundos eclodem da força do desejo entre contusões e convulsões. A inscrição vence a morte.
O indizível segrega corpos e a linguagem berra abismos para um povo que mal sabe que país é. Então, tocar nos fios que ligam memórias e raízes, é como reencontrar a natureza, pois o corpo tem memória e tem relação direta com o espaço que ocupa.
Ponto, linha, superfície, luz e sombra, cor e volume, são os elementos plásticos que formam tudo aquilo que tocamos ou vemos, assim como nós, um corpo além do físico de paisagem e passagem. Penso o corpo no espaço, em trânsito, onde o ato caminhar gera um movimento criativo de deslocar elementos do cotidiano para o campo da arte, reconfigurando camadas, espaço e tempo psicológico, cocriando, assim, novos mundos, que visibilizo em fotomontagens e performances.
Tudo aquilo que possui peso e ocupa espaço no universo é matéria, e se o objetivo da arte é libertar, o corpo é o primeiro oráculo, pois o artista tem o poder de manipular o campo simbólico, incluir e alterar novas percepções de mundos.
Sou um corpo não branco, não brasileiro, reescrevendo o exílio, em territórios que habito, na passagem e em paisagens, onde a língua, é um instrumento para compreender, controlar e manipular a realidade, e sendo assim, como vejo o mundo e como me construo pavimentam minha poética.
O futuro no presente é um portador de possibilidades e tecer cenários onde diversidade e cura promovam um processo terapêutico e de intervenção social, será converter nossa mente no modo criação, pois tudo o que pensamos é influenciado na matéria. Uma folha, um corpo, um espelho. Qual é o objeto em questão? Sou um lugar e uma voz no mundo. Qual meu gesto político como artista se imagino novos mundos?
Sempre existirão caminhos após os escombros. Penso na busca de uma bio arquitetura de si, onde o mundo visível é a manifestação do invisível e o hoje é tudo que existe. Plantemos palavras e intenções, pois a arte é uma fonte que alimenta lutas, resistências e a manutenção da vida.
O artista é um xamã e cria suas próprias narrativas, e assim como as fronteiras são criações mutáveis e renováveis, há um método nas memórias, afetividades e construções de ser e estar, na qual a percepção de si mesmo através do movimento de questionar, pensar e transformar, tornam uma única linha em labirinto, diásporas e conexões.
Assim como a natureza, o corpo tem suas narrativas, ao que questiono sobre a paisagem na arte, na natureza e no próprio corpo, ao mobilizarem o fazer artístico de morrer e renascer. Sou um novo mundo. A arte cura?
Claudia TS nasceu no Chile e sofreu exílio, por isso rejeita apagamentos e questiona identidades e pertencimentos. Cursou Direito como primeira formação e estuda Artes visuais na Universidade Estadual do Rio de Janeiro/ UERJ, desde 2017. Como um corpo não branco, reescreve outros territórios ao deslocar elementos do cotidiano para a arte, e cria paisagens que implicam num corpo político, através da fotografia. Participa de Exposições coletivas desde 2018. É membro do Coletivo Identidade Visual, e dos Projetos de Pesquisa: Política da Memória e Escrita na superfície plástica, da UERJ. Tem publicação no Ebook Escrituras pelo Grupo Escrita Arte História Crítica, de 2021,
um Terceiro lugar no Concurso Público de Decoração da Av. Rio Branco Carnaval 1998 e o Prêmio de Menção Honrosa pelo I Concurso de cuentos de la II Región de Chile, no ano de 1989.
Claudia TS nasceu no Chile e sofreu exílio, por isso rejeita apagamentos e questiona identidades e pertencimentos. Cursou Direito como primeira formação e estuda Artes visuais na Universidade Estadual do Rio de Janeiro/ UERJ, desde 2017. Como um corpo não branco, reescreve outros territórios ao deslocar elementos do cotidiano para a arte, e cria paisagens que implicam num corpo político, através da fotografia. Participa de Exposições coletivas desde 2018. É membro do Coletivo Identidade Visual, e dos Projetos de Pesquisa: Política da Memória e Escrita na superfície plástica, da UERJ. Tem publicação no Ebook Escrituras pelo Grupo Escrita Arte História Crítica, de 2021, um Terceiro lugar no Concurso Público de Decoração da Av. Rio Branco Carnaval 1998 e o Prêmio de Menção Honrosa pelo I Concurso de cuentos de la II Región de Chile, no ano de 1989.
Claudia TS nasceu no Chile e sofreu exílio, por isso rejeita apagamentos e questiona identidades e pertencimentos. Cursou Direito como primeira formação e estuda Artes visuais na Universidade Estadual do Rio de Janeiro/ UERJ, desde 2017. Como um corpo não branco, reescreve outros territórios ao deslocar elementos do cotidiano para a arte, e cria paisagens que implicam num corpo político, através da fotografia. Participa de Exposições coletivas desde 2018. É membro do Coletivo Identidade Visual, e dos Projetos de Pesquisa: Política da Memória e Escrita na superfície plástica, da UERJ. Tem publicação no Ebook Escrituras pelo Grupo Escrita Arte História Crítica, de 2021,
um Terceiro lugar no Concurso Público de Decoração da Av. Rio Branco Carnaval 1998 e o Prêmio de Menção Honrosa pelo I Concurso de cuentos de la II Región de Chile, no ano de 1989.