Por aqui você verá algumas das atividades e propostas executadas por alguns estudantes envolvidos no projeto em seus respectivos processos criativos .
Por aqui você verá algumas das atividades e propostas executadas por alguns estudantes envolvidos no projeto em seus respectivos processos criativos .
Proposta: uma produção textual submersiva entorno da obra "Dado no gelo" (1976) de Waltercio Caldas
Proposta: uma produção textual submersiva entorno da obra "Dado no gelo" (1976) de Waltercio Caldas
A representação visual de um “tesseract”, ou a forma equivalente do cubo e do quadrado na quarta dimensão, se dá de forma muito similar a “Dado no gelo”: dois cubos, um dentro do outro. No tesseract, os cubos são ligados por arestas que conectam seus vértices. Aqui, eles se conectam na totalidade do cubo maior, que associa em si mesmo o menor cubo, como uma fagocitose. O volume das formas é composto de infinitos pontos e infinitas linhas, multiplicando-se em sobreposições contínuas. Dentro do gelo, infinitas moléculas e eletricidades, a água sólida em toda sua polaridade magnética. Transparente, ainda permite a visualização das faces do pequeno dado-cubo em seu interior: não impossibilita sua finalidade, apenas torna seu movimento mais difícil e menos instintivo. Mais molhado e efêmero, pois essa casca desse ovo corre sempre risco de se esvair em sua sombra, deixando para trás sua preciosa pérola interior. O tesseract não é, de fato, dois cubos um dentro do outro. A quarta dimensão escapa nossas percepções, e essa representação visual não é nada mais do que isso: uma representação, para que possamos imaginar – criar imagens – dessa forma impossível.
Alice Garambone
Não realizo, não viro, nem dito, nem movo. É duro, penso, não sinto, é rígido. Não há tempo, não decido, não vou. Não há horas, penso, sou consciência. Não realizo, estou parado, sinto. Não escolho, não posso, travado. Aqui, lá fora, penso, se quer posso imaginar.
Alexia Aquino
A representação visual de um “tesseract”, ou a forma equivalente do cubo e do quadrado na quarta dimensão, se dá de forma muito similar a “Dado no gelo”: dois cubos, um dentro do outro. No tesseract, os cubos são ligados por arestas que conectam seus vértices. Aqui, eles se conectam na totalidade do cubo maior, que associa em si mesmo o menor cubo, como uma fagocitose. O volume das formas é composto de infinitos pontos e infinitas linhas, multiplicando-se em sobreposições contínuas. Dentro do gelo, infinitas moléculas e eletricidades, a água sólida em toda sua polaridade magnética. Transparente, ainda permite a visualização das faces do pequeno dado-cubo em seu interior: não impossibilita sua finalidade, apenas torna seu movimento mais difícil e menos instintivo. Mais molhado e efêmero, pois essa casca desse ovo corre sempre risco de se esvair em sua sombra, deixando para trás sua preciosa pérola interior. O tesseract não é, de fato, dois cubos um dentro do outro. A quarta dimensão escapa nossas percepções, e essa representação visual não é nada mais do que isso: uma representação, para que possamos imaginar – criar imagens – dessa forma impossível.
Alice Garambone
Não realizo, não viro, nem dito, nem movo. É duro, penso, não sinto, é rígido. Não há tempo, não decido, não vou. Não há horas, penso, sou consciência. Não realizo, estou parado, sinto. Não escolho, não posso, travado. Aqui, lá fora, penso, se quer posso imaginar.
Alexia Aquino